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Paraná

04/03/2017 | Concebido por Umuarama

Grupo Tigre abre inscrição para treino de elite no Paraná

Grupo Tigre abre inscrição para treino de elite no Paraná

Começa em dez dias (de 13 de março a 14 de abril) a inscrição para o processo seletivo de um dos treinamentos mais difíceis da Polícia Civil do Paraná. O Cote (Curso de Operações Táticas Especiais) é a porta de entrada do Tigre (Tático Integrado Grupos de Repressão Especial), grupo de elite da Polícia Civil, e ainda uma especialização muito procurada por profissionais de segurança de vários estados. 

O curso busca qualificação policial em aspectos físicos, táticos, psicológicos e intelectuais para atuar em missões de alto risco, com emprego de técnicas adotadas internacionalmente por outros grupos de operações especiais. 

O treinamento, que chega à sétima edição, foi criado pelos próprios agentes do Tigre, grupo de elite anti-sequestro do Paraná. A estratégia é trazer situações reais em que o grupo precise atuar com o máximo de eficiência, em menor tempo e efeitos colaterais. 

“No âmbito da Polícia Civil, o Cote pretende selecionar policiais para integrar o Tigre. Mas, como também é muito conceituado nacionalmente, o treinamento atrai policias civis, militares e das forças armadas interessados no aperfeiçoamento profissional”, explicou o delegado operacional do Tigre, Cristiano Quintas, aprovado na última edição, em 2014. 
 

São 25 vagas, sendo 15 para policiais civis do Paraná, duas para delegados do Estado e oito para outras instituições policiais. Há possibilidade ainda da presença de convidados. 

Entre os dias 9 e 10 de maio, os inscritos passam por exame de saúde, além do TAF (teste de aptidão física), proficiência de tiro e entrevista. O TAF é bastante rígido, com o candidato precisando, por exemplo, completar no mínimo 60 abdominais ou 30 flexões de braço em 60 segundos. 

“Os exercícios são eliminatórios e também classificatórios. Não atingiu a meta, está fora. Além disso, diante da alta concorrência, para uma eventual convocação para o Tigre, não adianta fazer o mínimo”, avisou Quintas. 

Após esta fase, os classificados iniciam o curso no dia 15 de maio. A duração mínima é de quatro semanas, mas a data final não é informada aos candidatos. 

Neste período são aplicadas várias técnicas para atuação em situações extremas. Aulas de luta, exposição a cansaço intenso e várias simulações de resgate como em escolas, estabelecimentos comerciais e ônibus. 

No último curso, em 2014, uma destas simulações aconteceu em um cinema de Curitiba, recriando um ataque terrorista com reféns. O exercício também fez parte da preparação do Tigre para atuação na segurança da Copa do Mundo daquele ano. 

“Muita gente começa e não consegue terminar. A exigência é mesmo intensa porque o trabalho em uma unidade de elite exige esse tipo de preparação para se trabalhar por dias e às vezes semanas a fio, longe da família em situações bem pouco agradáveis”, acrescentou Quintas. Ainda assim, a aprovação no curso qualifica, mas não garante o ingresso no Tigre.

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Fonte: UMUARAMA | CIDADE PORTAL | AEN-PR

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